O Município de Canapi é relativamente novo e teve origem em uma propriedade denominada “Cavalo Morto”, pertencente a Cipriano Gomes da Silva. A casa grande da fazenda situava-se onde hoje está prefeitura. Em 1948 começaram os primeiros movimentos relacionados à formação do núcleo habitacional no lugarejo. Destacava-se Joaquim Tetê, considerado como o pioneiro na colonização. Atualmente, a avenida principal da cidade tem o nome dele.
Na mesma época, chegou a Canapi Luis Bastos, funcionário do DNNOCS, para
construir uma ponte sobre o rio Canapi. As obras de implantação da BR – 316
estavam alcançando o rio. Muitos trabalhadores vieram com Luis Bastos e logo se
formou um aglomerado urbano. Foram construídos vários barracos e em pouco tempo
era um povoado.
Luis Bastos ficou entusiasmando com o movimento em Canapi e implantou uma
feira, que despertou a atenção de moradores da região e de lugares vizinhos.
Então, Joaquim Tetê resolveu batizar sua propriedade de Canapi Velho,
considerando os aspectos do desenvolvimento do novo povoado. A primeira casa de
alvenaria foi feita para ser um pequeno hotel. Em 1956 houve a construção da
igreja reformada e ampliada em 1970 – que hoje é matriz de São José, padroeiro
da cidade.
O movimento de emancipação política teve a frente Eraldo Malta Brandão e
Pompílio Brandão de Alcântara, chefes de famílias que também se instalaram na
região e conseguiram grande controle político e administrativo. Em 1962, Canapi
conseguiu autonomia administrativa. Suas principais festividades são as festas
de emancipação (22 de agosto) e do padroeiro São José (19 de março).
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